sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Quando a estética da dialética devora a ideologia

Por Guto Maia
Pior que perfume barato, a internet deixa rastro para quem tem nariz. O cara aí de cima acabou de morrer, mas o que ele pensava talvez se espalhe como sangue de uma chacina. Dialética é isso ai! Dá direito aos mais fortes de raciocínio, vingarem-se dos mais fortes de grana, de poder, ou dos mais chatos de falácia. Tá certo que o cara (George Denis Patrick Carlin 12 mai1937 - 22jun2008) foi um comediante de stand-up americano, e como tal, podia ter vários interesses ao defender valores, principalmente os do seu bolso, com teorias polêmicas, mas nisso havia técnica e talento; e o fato de já ter morrido, (no mês passado), passa a ter o peso mais pesado que em geral os dialéticos estetas procurados vivos ou mortos, passam a ter quando morrem. Ou seja, viram fantasmas vingando-se dos vivos permanentemente. Haverá exceção? Ou, a exceção é uma regra calhorda criada pelo ser humano para justificar ressalvas, geralmente tendenciosas? Na Natureza não existe exceção. Assim como não existe linha reta. As regras permanecem imutáveis. As aberrações e disritmias fazem parte das regras de probabilidades. Mas, nem cientistas concordam com isso. Então, é apenas um exercício dialético que pode ser desinformação, ou exceção...