domingo, 7 de setembro de 2008

Alguns preferem peixe crú...

(Foto gentilmente pirateada do blog The BEING HAD Times)

Brincadeiras em Grupo: CABRA-CEGA

http://i176.photobucket.com/albums/w172/meninalimao/cabra.jpg

CABRA-CEGA: - (MODERADO)
Material: 1 lenço e um saquinho de farinha.
Desenvolvimento: - Cabra cega?! - Senhor. - De onde vieste? - De trás da serra. - Que trouxeste? - Um saquinho de farinha. - Dá-me um bocadinho/ - Não chega p’ra mim mais minha velha. As crianças todas tentam beliscar o saquinho de farinha que a cabra-cega, de olhos vendados, no meio da roda tem em uma das mãos; e ela tenta agarrar as que lhe aproximam. A que se deixa prender, ou tocar, passa a ser cabra-cega e a brincadeira recomeça.

Abra os olhos na hora de votar!

Novotel Morumbi 5 de setembro

diego baptista guto maia












rossana rosengarten diego












rossana baiana





doisdobrasil + pandeiro

AS VÁRIAS FACES DA TIRANIA


por*José de Almeida Amaral Jr
>>>observando uma estrutura que expunha pequenas estatuetas milenares de barro representando músicos, aproxima-se uma dupla, garoto e seu pai, de onde ouço o seguinte diálogo: - o que é isso? perguntou a criança. E a resposta: - São ídolos. Venha, vamos embora, sentenciou o homem de forma curta e grossa puxando o filho pela cabeça. Ignoraram solenemente os painéis explicativos presentes ao longo dos corredores e em cada item exposto.
Esta cena assistida remeteu-me imediatamente à experiência da autora romena descrita anteriormente. Aquela que com sua família fugiram no desejo de preservar sua lucidez. A liberdade de pensar, de ter idéias, de atuar. De vir ao mundo para conhecê-lo e nele interagir. Em outras palavras: de serem palhaços, acrobatas, malabaristas. De serem sujeitos. Arriscaram desastrosamente sua existência por essa chance. Por outro lado, o menino, iniciando ingenuamente sua longa jornada na busca de decifrar a vida e, paradoxalmente, imerso naquele esplendoroso ambiente das artes plásticas e humanidades, é tolhido também brutalmente, tendo anulado o seu direito de saber, impondo-se sobre ele a obscuridade. Sem diálogo. Sem meios termos. Sem mais nada. Radicalismo de pai para filho, como uma genética da ignorância. Reproduz-se a subserviente cegueira dogmática proibição da reflexão. Massa de manobra.
O não à divergência, ao querer saber por que, ao aprofundamento, à interpretação. Inquisições, fogueiras ou paredões para os que ousam pensar. Exegese? Hermenêutica? Portas fechadas à razão. Idolatria da estupidez, impiedosa tirania.
Em plena ‘era do conhecimento’, do mercado globalizado, dos saltos tecnológicos nas ciências exatas e biológicas, a humanidade caminha com passos curtos em alguns de seus direitos mais básicos que devem ser estendidos indiscriminadamente a todos: alimentar corpo e a mente com dignidade.
Leia mais artigos de *José de Ameida Amaral Jr publicados no Jornal Mundo Lusíada online
*Prof. José de Almeida Amaral Júnior
Professor universitário em Ciências Sociais, Economista, pós-graduado em Sociologia e mestre em Políticas de Educação, Colunista do Jornal Cantareira, Colunista pela Pascom na Rádio 9 de Julho Am 1600 Khz e escreve semanalmente
para o Mundo Lusíada Online. http://www.mundolusiada.com.br/COLUNAS/ml_coluna_170.htm