quarta-feira, 25 de agosto de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

Vinte anos tentando desvendar o cérebro humano!

Entrevista
Dra. Rita Cardoso de Almeida Romero

20 Anos...

Uma história de superação.

Ela é farmacêutica, com várias especializações na área. Há 10 anos, comanda uma empresa próspera de manipulação de fórmulas destinadas à cura e ao bem estar. É casada há 33 anos, o marido é administrador e trabalha na área financeira; têm um casal de filhos: ela, dentista e ele, também formado em Farmácia, vive na Austrália.

Isso tudo, em si, já representaria a história de vida de uma mulher bem sucedida.

Mas, houve um período da vida dessa doutora, que tudo isso perdeu o sentido, e pior, tornou-se nada, um branco total, onde ela não reconhecia o marido, os filhos, e a si própria. Após um coma, por causa de um acidente doméstico, ela passou alguns anos sem distinguir claramente quem eram essas pessoas, e qual era a sua própria posição no mundo.

Depois de muitos anos de terapia intensiva, e grande incerteza sobre a extensão das sequelas, ela foi aos poucos retomando o comando da consciência, e passou a lutar contra os diagnósticos pessimistas que a colocariam na condição de deficiente, com sérias limitações.

Passou a estudar profundamente a partir de si própria os meandros das sinapses cerebrais que são determinantes para o desenvolvimento de toda e qualquer atividade de todo ser humano.

Hoje, quem conversa com a Dra. Rita Cardoso de Almeida Romero, não imagina o quanto a sua trajetória foi de superação. Sua fala calma e pausada demonstra a sabedoria de quem sabe o quanto é valioso o domínio dos sentidos, e das coisas mais simples e naturais, principalmente a saúde.

Nessa conversa com Entrevistas Exclusivas, um pouco dessa história de superação com final feliz pelo recomeço, pelo reencontro, pelo reaprendizado.

A Entrevista

EE - Dra. Rita, você pode falar sobre o dia que mudou a sua vida?

Dra. Rita – Sim, sem problemas.

EE - Você escolheu a medicina alternativa após esse episódio?

Dra. Rita – Sim, com certeza.

EE - Fale um pouco sobre a sua formação acadêmica.

Dra. Rita – Sou formada em nutrição, farmácia bioquímica, especialização em homeopatia, medicina chinesa / acupuntura, acupuntura estética, fitoterapia chinesa, terapeuta de diversas modalidades: reflexologia, cromoterapia, gemoterapia, florais, moxa, pedras quentes, cristais, eletroacupuntura, bioressonância.

EE - Em que medida a sua formação influenciou na pesquisa que você desenvolveu para retomar o domínio da própria vida?

Dra. Rita – Com o passar do tempo e com a evolução no meu quadro clínico com terapias alternativas, fui me aprofundando cada vez mais nos meus conhecimentos e estudos para conhecer melhor e saber qual é a melhor forma de se aplicar com os pacientes, de acordo com a necessidade e deficiência de cada um, que normalmente deixam de ser tratados da forma mais adequada e não uma de forma generalizada, sem levar em consideração a idade, as deficiências, o sexo, a sua estrutura física, etc de cada paciente; pois a minha linha de trabalho é de encontrar a "causa" do problema e não tratar apenas os sintomas.

EE - Como foi a presença da família nesse processo?

Dra. Rita – Ela foi muito importante no meu restabelecimento, embora eu tenha ficado totalmente desconectada do mundo e da realidade.

EE - Como a sua experiência pode ajudar pessoas que passaram pelo mesmo trauma?

Dra. Rita – Após meu traumatismo craniano, com 3 fraturas, um coagulo lateral no cérebro de 7 cm, entrei em coma, perda de 100 % da memória, perda total de olfato, de apetite e de paladar, fiquei aproximadamente 8 meses sem comer por não ter aceitação, emagreci 5 manequins, fiquei com extrema sensibilidade na visão (só podia andar de óculos escuros tanto de dia como de noite) e no ouvido também muito sensível a qualquer tipo de som, parei de fazer tudo que fazia neste período, não podia dirigir nem ficar ou sair sozinha.

Devido a todos estes problemas citados acima e dificuldades que tive de ajuda médica, pois apenas tentavam me tirar da crise, principalmente das dores horríveis de cabeça que eu tinha, que nem isso estavam conseguindo com analgésicos, sem se preocupar em trabalhar o paciente de todas alternativas possíveis para tentar uma melhora/cura do seu quadro clínico.

Por isso eu resolvi partir para as medicinas alternativas que foram na época homeopatia e acupuntura, onde comecei a perceber melhoras e evolução do meu quadro clínico, após ter ouvido dos médicos que eu teria que entrar em cirurgia num prazo de seis meses e sem recuperação das minhas sequelas e deficiências.

EE - Em que momento você resolver criar a sua farmácia de manipulação de fórmulas?

Dra. Rita – Eu gosto de resolver os problemas dos pacientes, manipulando as quantidades exatas para o período do tratamento, sem perdas e de serem feitas de acordo com as necessidades terapêuticas de cada paciente, com o objetivo de atender a meta de que o paciente possa tomar sua prescrição médica.

EE - Quais as dificuldades que você enfrentou até se firmar como uma empreendedora?

Dra. Rita – A maior delas foi a de encontrar funcionário que “queira trabalhar", de por a mão na massa e que se dedique ao seu trabalho e não o funcionário que queira apenas um trabalho e nada mais, ainda é uma batalha até hoje.

EE - Em que aspectos a manipulação de fórmulas se identifica ou se diferencia na alopatia e na homeopatia?

Dra. Rita – Apesar de serem procedimentos de manipulação totalmente diferentes entre eles, um lado que se identificam é de serem formulações prescritas de forma individual atendendo com dosagens diferenciadas com a necessidade de cada paciente, agregando-se manipular a quantidade certa de acordo com o período do tratamento, sem sobrar nada e sem gastos desnecessários.

Em relação a diferenças, na alopatia se trabalha com o produto químico (com a matéria) e em quantidades que podem chegar até bem significativas, enquanto na homeopatia trabalha-se apenas com a "energia”, sendo suas fontes: de minerais, de animais e de vegetais, sendo outra diferença em relação 'a ”dosagens" ---> onde o nome correto é ”potência", mas não é de concentração e sim de diluição, podendo estas potências serem decimais, centesimais, milesimais.

EE - Fale um pouco da sua Farmácia e quais os próximos passos para a sua realização plena como profissional?

Dra. Rita – Ampliar meu atendimento de "Atenção Farmacêutica" na farmácia, onde aproxima o relacionamento do paciente com o profissional para tomar de maneira correta seus medicamentos e sem exageros, de tirar dúvidas e passar esclarecimentos técnicos necessários.

EE - Muito obrigado pela entrevista! Esperamos que o seu depoimento sirva de motivação para tantos que se vêem sem força para enfrentar perdas, principalmente da própria saúde.

Dra. Rita – Com certeza, faço com maior prazer em orientar os pacientes da melhor maneira possível, caso alguém tenha alguma dúvida favor entrar em contato por e-mail: 
pharmaformulas@pharmaformulas.com.br, eu darei um retorno. 
Obrigada.

Dra Rita

Nota do editor:
A manipulação de fórmulas farmacêuticas é uma atividade antiga e que permite ao farmacêutico desempenhar seu papel diante da sociedade, assistindo ao paciente de forma individualizada e não coletiva, uma vez que as fórmulas manipuladas são prescritas conforme a individualidade do paciente, de acordo com suas necessidades terapêuticas particulares. (Saiba mais: Portal da EducaçãoFarmacologia)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Investigação sobre blogs: implicações entre literatura e mídia digital

Por Ana Carolina Coelho no Cronópios

Para os escritores, mais que um novo suporte para seus escritos, a Internet revelou-se um território de experimentação, com dinâmicas próprias de expressão, divulgação, leitura e comercialização. Dentre as ferramentas surgidas, uma que ganhou destaque foi o formato blog, que transforma o escritor em seu próprio editor. Uma pesquisa que vem sendo realizada para o doutorado em Comunicação Audiovisual da Universidade de Salamanca tem como propósito analisar estas questões da literatura na rede. A partir dos blogs de conteúdo literário (hospedados nos domínios Blogger e Wordpress), são levantadas interessantes reflexões sobre as intercessões entre literatura, mídia digital e copyleft.




         O objetivo desta pesquisa é analisar como a Internet se tornou um novo suporte comunicativo, tanto de produção como de destribuição de conteúdos para autores que mantém blogs literários e como estes autores acreditam que devem ser tratados os direitos de autor no ciberespaço. Afinal, o sistema clássico de edição ainda permanece como o veículo predileto para a publicação de material literário?

        
Se publicar é tornar algo público, com o alcance da Internet isto nunca foi tão real: hoje podemos tornar uma obra pública em todas as partes do mundo em apenas alguns segundos. A interação que acontece através do sistema de comentários presentes nos blogs ou em comunidades de redes sociais que discutem temas relacionados ao meio são um exemplo do que o teórico Henry Jenkins denomina de cultura participativa: uma cultura com relativamente baixas barreiras para a expressão artística, com um forte apoio a criação e ao seu intercâmbio. Desta forma, coloca-se a questão: como produzir dentro de um território livre por natureza e seguir pensando a partir de conceitos de autoria e de produção como foi feito até a chegada da Internet? O certo é que devemos pensar em um novo equilíbrio entre a liberdade individual e os direitos de autor.

        
A discussão que propomos nesta investigação apresentará dados significativos a respeito da literatura digital produzida atualmente no Brasil: o que pensa a nova geração de criadores literários que começaram sua carreira em meio a uma revolução midiática e social provocada pelas novas tecnologias de informação? Com os dados reunidos neste estudo, construiremos uma série de parámetros de medida para avaliar as possíveis implicações desta revolução no processo de publicação e distribuição da produção literária contemporânea.

        
Vivemos em meio a uma revolução cultural e ainda não podemos prever os efeitos derivados da mesma. Sabemos no entanto que as tecnologias de comunicação não conduzem apenas a novas formas de manifestação da cultura, mas também a redefinição da cultura mesma, uma vez que entendemos que a revolução midiática inclui também uma revolução social.



PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM DA PESQUISA
Caso publique narrativas de sua autoria num blog, está convidado a participar da pesquisa respondendo ao questionário que encontra-se disponível em:www.literaturaeculturalivre.blogspot.com

Ou diretamente através do link:
http://www.survs.com/survey/EF4V0T43LX




NOTA DA REDAÇÃO: O Cronópios, em parceria com a autora, irá publicar os resultados dessa pesquisa que é inédita no Brasil. Trata-se de um trabalho muito importante para todos nós que sabemos que a Literatura brasileira agora pulsa na rede. Participe você também respondendo ao questionário, são poucos campos para preenchimento. Muito obrigado!  (Pipol)
                                                 * * *
Ana Carolina Coelho é doutoranda em Comunicação na Universidade de Salamanca, Espanha,e realiza tese sobre literatura e blogs e direitos de autor no ciberespaço.
E-mail: 
olcoelhope@hotmail.com
Licença Creative Commons

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Fotografia de alta velocidade

Em bocaberta

O fotógrafo americano Alan Sailer é especialista em fotos de altíssima velocidade e criou uma série de fotografias incríveis de vários objetos explodindo com o impacto das balas de seu rifle de ar comprimido.

O momento em que a bala é cortada ao meio por uma lâmina.
A câmera é disparada por um feixe de laser num quarto escuro a uma distância de 20cm do alvo. Alan conta que o maior segredo para conseguir essas imagens é o flash, que ele mesmo desenvolveu. Segundo ele, os flashes comuns são muito lentos, cerca de um milésimo de segundo, já o seu, é de um milionésimo de segundo, velocidade essencial para esse tipo de foto.
Seus alvos são os mais variados, frutas, flores, enfeites natalinos, doces, entre outros e os resultados são impressionantes.

Na sua do página do Flickr, o fotógrafo ensina como construir o flash. Mas, um aviso, é extremamente perigoso pois, o capacitor principal trabalha com alta voltagem.

Fonte: Telegraph
Todas as fotos por: Alan Sailer

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

250 livros espalhados na cidade de São Paulo. Ache o seu!

Hierarquia de Adjetivos!

Frase na traseira de um furgão preso no trânsito congestionado:
"Tudo aquilo que um idiota diz que é urgente;
É algo que algum imbecíl não fez em tempo hábil;
E um otário tem que fazer em tempo recorde!" 


Frase na traseira de um caminhão preso no mesmo trânsito congestionado, no dia seguinte:
Fora da lei, mas dentro do horário!

Cinco dicas para escrever melhor

Escrever não é tão difícil. Já dizia Pablo Neruda: É só começar com uma letra maiúscula e terminar com um ponto final. No meio, você coloca ideias.

Por Fernando Luz em Webinsider

Ok. Na verdade, são apenas três. As outras duas você já conhece. Não contam. São os clichês dos (aprendizes de) escritores. Mas tão úteis e verdadeiras, que eu acho praticamente impossível alguém escrever bem sem segui-las. Aliás, vamos começar por elas.

1. Leia

Escrever é consequência da leitura. Você só vai ter vontade de escrever se ler. Eu, por exemplo, leio em média um livro por semana. Vez ou outra alguém me pergunta como arrumo tempo/paciência para isso. Meu segredo é: eu só leio o que gosto. E ponto. Não ligo pro que vão achar. No ano passado, li até Marley e Eu, só pra você ter ideia. Atualmente, estou lendo humor. Assim que acabar Cuca Fundida do Woody Allen, lerei o clássico Anedotas de Ari Toledo. O negócio é ler o que der na telha, sem ambição de agradar qualquer pseudo-intelectual formado em Letras.

2. Escreva

Não tenha medo do Word em branco. Escreva sobre qualquer coisa. Não fique à espera da Big Idea. Escreva sobre a vida. E sem medo de fazer feio. Alguns escritores chegam a refazer mais de dez vezes cada linha que redigem. Mesmo que você não sonhe em ser o novo Hemingway, escrever vai melhorar sua lógica e o modo como você se expressa, além de enriquecer seu vocábulo. Separe cinco minutos por dia e escreva. Faça isso todo dia. Em menos de um mês, você vai estar se comunicando melhor e, espero, escrevendo mais de cinco minutos.

3. Conheça as regras (para poder quebrá-las)

Uma gramática mediana custa uns dez reais. Compre uma. Você nem precisa lê-la inteira. É claro que se conseguir, melhor. Mas seja ao menos curioso. Aprenda a pontuar. Entenda um pouquinho de concordância e estrutura. Não é tão difícil quanto parece. E, depois de conhecer as regras e saber usá-las em seu favor, não tenha medo de quebrá-las. Vale tudo. Inventar palavras, inverter estruturas, pontuar demais, pontuar de menos. O teclado é seu e quem manda nele são seus dedos.

4. Anote ideias (no celular)

Eu nem vou falar para você comprar um moleskine. É muito caro. Pode usar o celular mesmo. O importante é não deixar as ideias escaparem. Se você for como eu, cinco segundos depois de ter a ideia que vai mudar sua vida e, quiçá, o mundo, vai esquecê-la. Daí a necessidade de sacar seu celular – que está sempre num(a) bolso(a) próximo(a) – e anotá-la. Claro, você vai ter que fazer sua ideia caber em alguns caracteres. Mas isso tem muito a ver com nossa última dica.

5. Sintetize – quem pensa mais escreve menos

É possível abreviar uma (boa) história em uma frase. Claro que você não precisa escrever em todo lugar como se estivesse no Twitter. Mas a escrita é a arte de cortar palavras. Como seria esse post em menos de 100 caracteres? “Para escrever melhor: Leia, Escreva, Conheça as Regras, Anote Ideias e Sintetize”. O que dizer no meio disso é transpiração. Contudo não é tão difícil. Já dizia Pablo Neruda: É só começar com uma letra maiúscula e terminar com um ponto final. No meio, você coloca ideias. [Webinsider]